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Templos

Saiba um pouco mais sobre os templos xintoístas e budistas do Japão e como reconhecê-los
Mais do que religião, os templos são um dos símbolos da cultura japonesa e fazem parte da identidade nacional. O xintoísmo e o budismo são as duas religiões mais importantes do Japão. Para quem visita o país pela primeira vez, é difícil reconhecer os templos budistas e xintoístas. Para os próprios japoneses, xintoísmo e budismo passaram por um processo de sincretismo e embora sejam diferentes, não se excluem mutuamente. O sampai, modo xintoísta de prestar homenagem aos deuses, e as visitas aos templos budistas se transformaram quase que em um hábito. As comemorações religiosas seguem a tradição: casamentos xintoístas e funerais budistas. No ano-novo, convém fazer uma visita aos dois tipos de templo para garantir sorte para o ano todo. Nos templos budistas, o visitante deve dar 108 batidas no sino. Nos templos xintoístas, a maneira correta de reverenciar os deuses é unir as mãos, baixar a cabeça, bater palmas duas vezes e baixar a cabeça mais uma vez. E para garantir que os deuses estão ouvindo suas preces, não esqueça do saisen, oferenda em dinheiro, que vale para as duas religiões.

Xinto
Xinto, ao pé da letra, significa o caminho dos deuses e é a religião japonesa mais antiga. A religião se baseia na estreita relação que o povo sempre teve com a natureza e no respeito aos anscestrais. Acredita-se que todas as coisas no mundo foram criadas e são regidas por deuses. Muitas vezes, montanhas e árvores são consideradas sagradas e se tornam objeto de devoção. Torii, os arcos vermelhos, e cordas demarcam o território sagrado. O xintoísmo é um dos pilares da cultura japonesa e parte importante da identidade nacional. A família imperial recebe apoio religioso e mantém as práticas antigas do xintoísmo.

Termos relacionados ao xintoísmo:
Jinja - templo xintoísta
Kannushi - sacerdote responsável pela realização dos rituais e administração do templo
Torii - arcos que cercam os templos. Originalmente eram utilizados como poleiro para os galos que eram oferecidos nos templos
Miyamairi - primeira visita a um templo xintoísta realizada entre os 30 primeiros dias de vida de um bebê
Shimenawa - corda sagrada utilizada para demarcar objetos e lugares sagrados
Oharai - purificação. No xintoísmo, os pecados são considerados resultado de impurezas adquiridas. Para evitá-los as pessoas devem ser purificadas nos templos xintoístas
Kamidana - pequenos altares domésticos. Até pouco tempo atrás, quase todas as residências tinham um altar, feito de madeira onde os amuletos ficavam guardados. Algumas vezes são oferecidas velas e sakê aos deuses
Yakudoshi - idades consideradas perigosas ou de má sorte. Para os homens 25, 42 e 60 são os anos em que há maior probabilidade de adquirir doenças. Para as mulheres a idade é de 19, 33 e 37. Essa idade é calculada através do kazoedoshi, método japonês. Para descobrir sua idade no kazoedoshi, basta adicionar um ano.
Torinoichi - festival que acontece em templos xintoístas em novembro. Originalmente o festival acontecia no templo de Ootori, para celebrar os deuses da sorte e prosperidade, mas atualmente acontece em outros templos também.

Como reconhecer templos xintoístas:
Toriis cercam os templos xintoístas
Templos xintoístas não têm imagens sagradas
As construções geralmente são pintadas em cores marcantes como o shuiro, vermelho alaranjado

Budismo

O budismo chegou ao Japão na metade do século VI e foi aos poucos ganhando espaço. Durante o período Kamakura (1185 - 1333), com o número de novos líderes feudais crescendo e com a filosofia se aprofundando, o budismo se tornou um pilar na defesa aos mais fracos. O zen budismo chegou ao Japão nesse período, trazido por monges que estudaram na China e se tornou a religião dos samurais. Aos poucos, o budismo passou a formar a cultura espiritual do Japão, juntamente com o xintoísmo. Até hoje, novas seitas budistas continuam aparecendo e ganhando cada vez mais adeptos.

Termos relacionados ao budismo:

Otera - templo budista
So, obosan - monge que renuncia ao mundo exterior, geralmente tem a cabeça raspada e vestem trajes especiais
Juzu - funciona como o rosário budista. Utilizado para rezar e prestar homenagem aos mortos. Geralmente composto por 108 pedras que simbolizam os desejos mundanos, citados nos ensinamentos budistas
Zenshu - zen budismo, introduzido no Japão no período Kamakura (1185-1333) e que influenciou o estilo de vida dos samurais
Dosojin - estátuas que representam as divindades que protegem os viajantes contra os maus espíritos, garantindo sua segurança. Geralmente são encontrados nas estradas e cruzamentos. Originalmente, serviam também para demarcar os limites das vilas. Atualmente acredita-se que ajudam casais e crianças.
Jizo - considerado o guardião do mundo. São representados por estátuas de um metro que também eram erguidas nos limites das vilas. Acredita-se que ele tenha o poder de salvar os espíritos das crianças que morrem e algumas vezes são erigidos no local onde uma criança morreu em acidente de trânsito

Como reconhecer templos budistas:
Os portões de entrada dos templos budistas são mais trabalhados, geralmente tendo dois andares
Templos budistas trazem imagens de deuses e guardiões
As construções geralmente são em madeira e não são muito coloridas

Termos que se aplicam a ambas as religiões:

Hatsumode - primeira visita do ano a um templo budista ou xintoísta. Muitos japoneses esperam a virada do ano para ir ao hatsumode ainda na madrugada do primeiro dia do ano
Ennichi - dias relacionados às divindades budistas ou xintoístas






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