O Aruzentina Maru deixou o porto de Yokohama no dia 30 de março de 1962 e partiu de Kobe no dia 2 de abril, chegando em Belém do Pará no dia 30 do mesmo mês. Dia 11 de maio, o navio entrou para o porto de Santos. Com 680 imigrantes a bordo, o Aruzentina Maru foi um raro caso de grandes massas em meio a imigração pós-guerra que já estava chegando ao fim. Foram 472 pessoas que desembarcaram no Brasil, com representantes do Cotia Seinen, Hanayome Imin, Yakyu Imin e muitos outros casos. Seus destinos foram Tomeaçu, no Pará, Funchal, no Rio de Janeiro e outros estados como São Paulo e Paraná, se expalhando por todo o território nacional. Os outros seguiram viagem rumo a Argentina, Paraguai e Bolívia. Já se passaram 40 anos e agora o objetivo é reunir histórias para a edição especial do jornal de bordo.
Os questinários estão sendo enviados e procuram saber dados pessoais como nome completo, data de nascimento, origem no Japão, primeira cidade de entrada no Brasil, endereço atual, telefone, fax, e-mail e dados atuais das famílias. Para os chefes das famílias, pede-se também informações dos outros integrantes que estão no Brasil. Além disso há espaço para contar lembranças de bordo, as dificuldades na chegada e alegrias e tristezas desses quarenta anos. Fotos de época também estão sendo coletadas.
Segundo o editor e responsável pelo projeto, Yoshiji Wada, a privacidade dos participantes será garantida. "Números e gráficos também terão apenas objetivos de estudos sociológicos", afirmou. |
