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Recomendações da Jetro para realizar negócios no Japão

Recomendações aos negociantes brasileiros em visita ao Japão


A seguir, apontaremos algumas particularidades que devem ser atentadas pelos negociantes brasileiros em visita ao Japão e de que forma a JETRO poderia auxiliá-los.

Mesmo se tratando de visita ao Japão, há casos em que o propósito seja a participação numa feira internacional especializada ou uma visita totalmente isolada, vinculada ou não a missões comerciais. Portanto, levaremos em consideração ambas as situações.

O QUE PREPARAR ANTES DE PARTIR DO BRASIL

1º conselho: Prepare um excelente material de apresentação de sua empresa.

O segredo do comércio está em fazer com que seu parceiro sempre acredite ser atraente negociar com você. Para isso, é necessária uma boa apresentação de si mesmo.

Para as visitas no Japão, é desejável que, pelo menos, os seguintes materiais tenham sido preparados com antecedência, lembrando um aspecto importante de que, no Japão, praticamente não se consegue comunicar em idioma português. Assim, os materiais devem estar redigidos totalmente em idioma inglês.

a. cartão de visitas: é um item imprescindível para negociar no Japão.
Apesar de depender do período de estadia, preparar uns 200 cartões, com impressão em inglês, seria aconselhável.

b. folhetos (folders/porfólios) de apresentação da empresa:
Se os visitantes estiverem portando um belo folheto de apresentação da empresa, os importadores japoneses sentir-se-ão mais confiantes em relação à mesma.

Caso não os tenha, prepare ao menos um documento compacto onde constem endereço completo da empresa, telefone, fax, e-mail, valor do capital social, número de funcionários, produtos com que trabalham, faturamento anual, capacidade de produção, experiência com exportação e outros dados relevantes.

c. catálogo de produtos: é o item mais necessário quando se pretende vender mercadorias. Pode-se dizer que, em geral, os catálogos confeccionados no Brasil são bem elaborados e bonitos.

d. lista de preços: é um documento onde constam as condições gerais para negociação, tais como preços, prazos de entrega, condições de pagamento, entre outras. Recomendamos que os materiais relacionados acima sejam levados em número de 3 a 5 vezes o número de empresas a serem visitadas.

O motivo disso, como explanaremos mais tarde, reside no fato de que, quando se visita uma empresa no Japão, diferentemente do Brasil, os visitantes serão atendidos por várias pessoas, além disso, quando se trata de empresas tradings, há a necessidade de enviar esses folders aos seus clientes.

2º conselho: Fazer uma pesquisa básica sobre o mercado japonês.

Para se exportar a qualquer país, é necessário pesquisar sempre sobre a situação do mercado-alvo. Deve-se, pelo menos, coletar informações básicas sobre os seguintes itens:

- tendências de demanda para o produto a ser exportado;

- tendências de importação;

- tendências de produção interna;

- tarifas, impostos, e custos incidentes sobre o produto a ser exportado;

- produtos concorrentes (origens, preços, embalagens, etc...);

- barreiras não-tarifárias (técnicas, sanitárias) incidentes sobre o produto a ser exportado;

- canais de distribuição;

- listagem de potenciais importadores japoneses.

Naturalmente, outras informações também são necessárias, mas podem ser pesquisadas durante a permanência no Japão.

3º conselho: Antes da viagem, fazer visitas à APEX, ao Ministério das Relações Exteriores, ao Consulado Japonês mais próximo da sua cidade, à JETRO, ao Banco do Brasil, Associações Setoriais, CNI/FIESP, etc., para conseguir o máximo possível de informações.

É muito natural que as empresas sempre desejem informações específicas que estejam ligadas diretamente aos seus interesses de lucro ou prejuízo. Por outro lado, as entidades, inclusive a JETRO, precisam servir a muitas empresas dos mais variados setores e, assim, as informações tendem a ser um pouco genéricas.

É aí que podem se originar as diferenças de percepção entre as empresas e os órgãos de prestação de serviços. Costumamos dizer às empresas que procuram os serviços da JETRO:

“Se o senhor vier a JETRO com expectativas, o senhor pode se frustrar muitas vezes, mas se vier sem expectativas, poderá ser surpreendido por boas informações”.

Na verdade, isso é metade brincadeira, mas devem esforçar-se em fazer visitas para coletar informações sem carregar grandes expectativas.

Especialmente para aqueles que pretendem participar em feiras comerciais no Japão, recomendamos que visitem a JETRO ou ainda, façam contato com a Embaixada do Brasil em Tóquio (através do Min. Relações Exteriores) para conseguir informações sobre o tipo de feira em que deve participar, além de adquirir materiais ou panfletos sobre como conduzir as negociações com o Japão para estudá-los antes da viagem.

4º conselho: contatar os potenciais importadores antes de embarcar, agendando antecipadamente o encontro.

Para se locomover em cidades como Tóquio e Osaka, se gasta tempo e dinheiro.

Se pretender agendar visitas após a chegada no Japão, irá perder 2 ou 3 dias só para isso.

Caso a programação da visita não esteja definida, até mesmo para contratar um intérprete irá dispender mais recursos. Considero ser desnecessário falar sobre reserva antecipada da hospedagem, além de emissão de visto de entrada para o Japão e exigêcia de vacinas.


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