Sonia Marie Tsushima, 47, médica, está no Japão há 9 anos e trabalha no grupo Criativos há quase 4 anos. Ela foi apresentada ao grupo e se interessou pelo trabalho deles.
Sonia trabalha em informação na área de saúde. Ela faz a prevenção primária e secundária, além de acompanhamento a pacientes portadores de AIDS, dando suporte pessoal e ajudando com a tradução, quando necessário. "O fato de que sou médica dá uma certa tranquilidade aos pacientes", conta Sonia. Como ela não está atuando como médica e sim prestando auxílio aos portadores, seu contato com os médicos japoneses tem sido apenas na medida em que os pacientes se interessam em saber o que está acontecendo. "Temos acompanhado casos no Japão inteiro", conta. Havendo necessidade, Sonia não exita em se deslocar e segundo ela o atendimento japonês não deixa nada a desejar. "Existem médicos na especialidade de infectologia que se interessam pelos problemas dos estrangeiros", explica.
Sonia, que se formou em 1978, antes da epidemia, passou a se interessar e a estudar o assunto depois que entrou para o grupo. "A reciclagem é muito rápida e precisamos estar sempre atentos", explica.
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