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Massagem: também nas estações de trem

foto: Akira Ueno
foto: Akira Ueno
A empresa especializada em massagens Seiyokan, que possui 200 lojas e franquias no Japão e 3 filiais no exterior, inova, inaugurando pequenas salas de massagem nas plataformas das estações. A primeira sala foi inaugurada na terça 18, na estação de Tokorozawa, entre as plataformas 4 e 5 da linha Seibu. A idéia é facilitar o acesso a massagem, que tem cada vez mais adeptos entre os japoneses. O que seria mais prático do que aproveitar para fazer uma massagem indo ou voltando do trabalho, sem nem sair da estação. Nada melhor do que aproveitar o tempo de espera na própria plataforma para cuidar da saúde.
A localização da nova sala de massagem exige alguns cuidados. Os massagistas são aconselhados a não atender pessoas em estado muito alto de embriaguez para evitar possíveis acidentes na plataforma. As placas e panfletos utilizados pela sala de massagens não devem utilizar cores para não chamar a atenção dos maquinistas.
O interesse das pessoas tem sido grande e embora o movimento ainda não alcance as espectativas, o grande movimento da estação e a praticidade do serviço oferecido são os pontos fortes da nova sala de massagem.
Massagista Brasileiro
O brasileiro Rogério Hideki Ejima, 26 anos, trabalha na nova sala. Ele está no Japão há 7 anos. "Eu trabalhava em empresas, mas sempre tive vontade de aprender alguma atividade diferente", conta Hideki. Ele trabalha com massagem há 3 anos. "Comecei com a Health Farm, uma empresa japonesa que se dispunha a ensinar as técnicas de massagem", explicou. Hideki lembra que no início não era nada fácil. "Colocamos todo o peso do corpo nos dedos e no começo me doíam os dedos", conta. Atualmente, Hideki não deixaria seu emprego. "Vejo que a situação do mercado de empregos está cada vez pior por aí e a área de massagens só faz expandir", afirma.
Hideki está fazendo um treinamento para se tornar o gerente da sala de massagens em Tokorozawa. Ele está trabalhando na Seiyokan há aproximadamente um ano e pretende continuar seu aprendizado na empresa por mais 3 ou 4 anos para então tentar seguir carreira no Brasil. "Já estive conversando com eles quanto a possibilidade de abrir uma filial lá", conta Hideki. Segundo ele, já houve uma filial na Venezuela, mas que acabou não dando certo pois a adaptação ao país foi difícil para o profissional que se instalou lá.
"O trabalho de massagem é para quem gosta", diz Hideki. Ele explica que existem muitas maneiras de fazer massagem e que todas as pessoas são diferentes. "O importante é adequar o método às necessidades do clinte", explica. Hideki atende de 3 a 4 pessoas por dia. Por enquanto a clínica está com uma média de 20 clientes por dia, mas a previsão é de que o número chegue a 100 atendimentos diários. A maioria dos clientes é formada por japoneses, mas Hideki espera que os brasileiros também passem a usar o seu serviço. "Estou em Tokorozawa há pouco tempo, mas já ouvi dizer que há uma comunidade nessa região", conta.
Segundo Hideki, poucos brasileiros têm o costume de fazer massagem e a maioria só busca algum tipo de tratamento quando a situação já se tornou crítica. "Muitos deles trabalham em linhas de montagem, na mesma posição o dia inteiro e acredito que uma massagem seria muito bom para eles", afirma. Quem sempre quis experimentar as tão famosas massagens japonesas, mas estava com medo dos possíveis problemas de comunicação, pode aproveitar a oportunidade. A sala de massagens funciona todos os dias das 9h às 22h e a folga de Hideki é nas terças. Quem estiver em Tokorozawa e tiver de pagar a passagem só para entrar na estação será reembolsado até o valor de 140 ienes.


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