Foto do Monumento ao Imigrante que foi construído no Meriken Park, em Kobe, próximo ao local de onde, em 1908, partiu o Kasato Maru, primeiro navio que trouxe imigrantes japoneses ao Brasil. |
O Monumento ao Imigrante foi erguido em abril de 2001 e foi entitulado "A partida de esperança". Estive em Kobe e não pude deixar de visitar esse marco que tanto significa para nós que no dia 11 de maio completamos 40 anos de imigração. Também o Aruzentina Maru partiu das proximidades de onde hoje se encontra o monumento. Não só o monumento, mas todo o espaço é importante para a história da imigração e simboliza nossas raízes.
O Aruzentina Maru, em sua décima segunda viagem, partiu em uma época em que a imgração pós-guerra já havia passado o seu pico. Essa foi uma das últimas viagens migratórias de grande contingência. A imigração pós-guerra teve início em dezembro de 1952 e o ápice feoi em 1960, quando mais de 8 mil imigrantes japoneses chegaram à América do Sul. Em 1962, esse número já havia caído para 2201 (1830 apenas no Brasil). A décima segunda viagem do Aruzentina Maru, deixou o porto de Yokohama dia 30 de março e partiu de Kobe no dia dois de abril, trazendo 681 imigrantes japoneses. (Informações obtidas através do Setor de Imigração do Ministério de Relações Exteriores do Japão). No dia 7 de março, um grupo de imigrantes que seguiria viagem em embarcação menor para Tomeaçu se despediu em Belém. Dia 7 de maio foi a vez daqueles que iam em direção a Jucelino Kubichek se despedirem em Salvador e dia 9 de maio, no Rio, outros partiram parar Funchal. Dia 11 de maio, chegamos ao porto de Santos, onde ficaram o resto dos imigrantes com destino ao Brasil e Bolívia. O Aruzentina Maru seguiu sua viagem até Buenos Aires onde ficaram os que iam para Garuape, na Argentina, e Alto Paraná, no Paraguai. |